
Criador de exóticos
Diamante Estrela
Nome científico: Neochmia ruficauda
Descrição: 11 cm
Masculino: testa, os lados e parte superior da cabeça, garganta, escarlate; pontos brancos na garganta e zona auricular; parte superior e asas, verde acinzentado ao verde-oliva; barriga, verde-azeitona ao verde-amarelado rodeada de pontos brancos; cauda, carmesim.
Feminino: cores mais suaves que no masculino, na cabeça só a testa, bochechas e queixo são vermelhos.
Distribuição e habitat: as grandes áreas pantanosas de arroz selvagem e campos húmidos, alguns arbustos e árvores no norte da Austrália.
Hábitos: o Diamante Estrela vive em grupos, exceto durante a época de reprodução. Preferem arbustos no chão onde escolhem sementes na maior parte das vezes ainda verdes de cabeças de sementes que seguram firmemente com as suas patas. Dependendo da época do ano fazem voos entre os ramos para apanhar insetos.
Tempo de reprodução ocorre durante a estação chuvosa. Os ninhos são construídos em arbustos grossos. Talos de erva são usados como material de construção e penas como preenchimento. A fêmea põe entre 3 a 6 ovos. Ambos os parceiros incubam os ovos e alimentar os jovens, nos primeiros dias de vida a dieta consiste principalmente em insetos.
Requisitos em cativeiro: no verão, os Diamantes Estrela podem ser mantidos num viveiro ao ar livre, mas como não dormem em ninhos, precisam de um abrigo que os protege do frio, mesmo na estação quente. No inverno, podem ser brevemente exposto a temperaturas baixas como 12 a 15 graus Celsius. O aviário ou gaiola deve conter alguns arbustos grossos e erva alta ou poleiros para a escalada.
Os Diamantes Estrela são muito ativos e apenas defendem o seu território enquanto decorre o período de reprodução. Se houver suficiente vegetação densa, podem ser mantidos juntos vários casais.
Alimentação: alpista, painço amarelo, milho-alvo branco, milho-alvo japonês, painço vermelho, chia e perilha. Durante a época de reprodução ter sempre há disposição espigas de milho painço, podendo também alimentar-se de formigas voadoras e ate de pequenas larvas da farinha.
Reprodução: se houver arbustos densos o suficiente no aviário, em breve começarão a construir os ninhos, apenas precisam de erva seca e penas para revestir os ninhos. Após 12 dias de incubação, eclodem as jovens aves. Nesta altura é conveniente ter em abundancia proteínas de origem animal, caso contrário, recusam-se a alimentar os jovens.
Depois de três semanas, os juvenis deixam o ninho. No início, ainda precisam de um espaço abrigado para proteção, especialmente à noite, contra humidade e temperaturas baixas. Depois de mais duas semanas são totalmente independentes.